Hoje você vai conhecer como comecei minha relação com a Qualidade.

Você sabe porque eu faço o que eu faço?

  • Porque eu já estive no seu lugar;
  • Entendo o que você sente;
  • Sei o que você passa para ter ou manter uma certificação e;
  • O quanto é difícil às vezes compreender termos técnicos e lidar com muitos registros e evidências.

Quer saber como eu sei?

Vou te contar hoje a minha história com a qualidade e aí você vai entender porque eu faço o que eu faço.

….Senta que lá vem a história….

Minha relação com a qualidade começou aos 16 anos, quando fiz meu primeiro estágio em uma multinacional.

Passei pelo período de integração e sabe o que tive que fazer no primeiro dia de trabalho?

Ler os procedimentos…mas veja bem, me deram uma pasta AZ pesadíssima com todos os procedimentos relacionados a Engenharia de Processo.

Vou confessar aqui que eu li, mas não entendi nada: procedimentos gigantescos com muitas páginas, termos complicados, palavras difíceis de entender…

Naquele momento já tive minha primeira experiência negativa com um sistema de gestão.

Mais adiante, trabalhei em outras multinacionais e lembro que de tempos e tempos vinha um consultor de SP para fazer o acompanhamento das certificações ISO 9001 e ISO 14001 junto ao pessoal da qualidade.

Eles davam um cartão com as políticas da qualidade e do meio ambiente pra colocar no verso do crachá para caso o auditor externo passasse por nós, nós soubéssemos responder o que entendemos da política.

E eu me recordo direitinho, do auditor externo passando com o coordenador da qualidade próximo do local que eu estava, e eu dava um jeito de ir no banheiro, literalmente fugia do auditor, para ele não querer me fazer perguntas, porque eu tinha medo de responder algo errado.

Lembrando disso tudo, eu até acho graça agora….mas na época eu passava um sufoco.

Essa foi minha segunda experiência negativa com a qualidade.

…O tempo passou…

E eu fui trabalhar em uma consultoria de gestão da qualidade, ironia do destino né…

Eu lia a norma ISO várias vezes e tinha certa dificuldade de entender o que ela queria dizer.

Nessa época, meus colegas consultores me ajudaram bastante a decifrar a norma.

Aos poucos eu comecei a entender cada requisito e na minha cabeça aquilo estava tão óbvio e simples, que eu não entendia porque os procedimentos que era implantados pela empresa que eu trabalhava eram tão grandes: as vezes com 10 , 30 páginas….

Eu percebia que os clientes não liam os procedimentos, muitas vezes não mantinham toda aquela quantidade de registros que os procedimentos definiram como obrigatório.

E por várias vezes eu perguntava porque ter tudo aquilo se o cliente não usa, e me diziam por que sim, dá certo desse jeito…sempre foi assim.

Eu pensava que se eu como consultora às vezes tinha dificuldade de compreender aqueles procedimentos, imagina o cliente que não lida com normas diariamente? compreendia menos ainda.

Eu me dava bem com todos os colegas daquela empresa, mas teve um em especial que ficou bem meu amigo. Íamos a vários clientes juntos e ele me chamava de “a menina dos porquês.”

Não sei se você sabe, mas dentro de uma consultoria geralmente existem templates prontos de procedimentos…que é a estrutura básica para elaboração de um documento.

E quando eu me reunia com esse colega/amigo e os questionamentos começavam: “É obrigatório ter todos esses tópicos?” e esse meu amigo respondia: “não”. “É obrigatório ter toda essa parte escrita aqui que dá pra ver que não agrega nada e o cliente não usa?” e novamente ele dizia: “não”.

Então eu finalizava com a pergunta: “Eu posso tirar e fazer algo mais prático?” e ele me respondia: “SIM”.

Surgia então uma nova experiência com a qualidade, dessa vez POSITIVA pois eu tinha a oportunidade de facilitar a vida do cliente, deixar a documentação simples e prática.

Nesse período, fomos muito elogiados pelos auditores quanto a praticidade dos documentos.

Mas também fomos criticados pelos nossos próprios colegas da época por fazer um procedimento muito “simples” na visão deles.

Faço um parênteses aqui para falar de mudança: eu sempre digo que muitas vezes a mudança gera um desconforto…acontece que em alguns casos não é na pessoa que está mudando e sim nas pessoas que de alguma forma são impactadas por ela. Fecha o parêntese.

E foi assim que minha relação com a qualidade deu uma reviravolta.

Pois aprendi o quanto ela possibilita o crescimento de uma empresa, quando utilizada de forma correta e não apenas com procedimentos para “inglês ver”.

Por causa de tudo isso (e olha que eu resumi bem minha história), é que eu afirmo que já passei pelo que você passa e reforço que hoje a minha missão é facilitar a vida das empresas, e consequentemente o seu dia a dia de trabalho.

Para que as pessoas que trabalham nela, não tenham a mesma experiencia que eu tive no início da minha carreira profissional.

A CS consultoria atua como parceira dos clientes, com procedimentos práticos e de simples aplicação, que atende as normas e portarias e que traz agilidade pra organização.

Sem procedimentos gigantescos, sem burocracia, sem informação que não serve pra nada.

Termino essa história com uma pergunta: Como são os documentos aí na sua empresa? Agende um horário comigo e ganhe 30min de consultoria gratuita, clique aqui.